Seitas que, para promover com alarmismo sua visão religiosa, publicam listas de mortes alegadamente causadas pelo rock, ou por videogames, ou por outros elementos que elas desgostam, automaticamente se expõem a que comparemos seus números com o placar das cruzadas, o da inquisição, das jihads e de outras causas de mortandade com origem em viés religioso.
@augustocc
Diria que tem uma questão mais generalizada de "ideologias que não valorizam a vida".
Esses teus exemplos certamente são horríveis e tem que sempre ser denunciados e condenados, mas também tem por exemplo as conquistas mongóis, os estados nominalmente ateus União Soviética e China, etc. que mataram muito mais.
@humanista
Desculpe @blaue_Fledermaus , mas seu argumento não faz sentido. A discussão aqui é mortes em nome da religião/culto/seita e não conflitos e revoltas dos/nos países.
Porque se for seguir a sua linha de raciocínio, temos que considerar também todas as guerras e revoltas promovidas por países que se associam a alguma religião. Aí o placar dos "religiosos" dispara mais ainda.
@aracnus
Sim e não.
Meu ponto é que nesses momentos a religião foi transformada em ideologia de morte, mas que não é algo inerente à "religião", mas sim algo mais geral da natureza humana e/ou sociedade.
Sou da opinião de que não existe ninguém sem "religião", o problema é quando as pessoas seguem um "deus" que não liga pra vida das pessoas.
A maior religião hoje é o Capitalismo do deus Mercado.
@humanista @augustocc